Porto de
Kopenhamn

Balder

Balder ou Baldur (em nórdico antigo: Balðr), também citado como Baeldaeg em algumas fontes históricas, é uma divindade da mitologia nórdica. É relacionado com a justiça e a sabedoria, e todos os deuses o louvam pela sua beleza.Segundo algumas fontes, este deus seria filho de Odin e Frigga, segundo outras seria apenas um "protegido" destes. Era, em qualquer dos casos, uma divindade da justiça e da sabedoria, e embora não pertencesse ao núcleo de deuses superiores, Aesir, era-lhe permitida a permanência em Asgard.

Balder é marido da bela Nana, uma deusa benevolente e bela, que se atirou em sua pira funerária para habitar em Hel com seu marido. São pais de Forseti, uma divindade da justiça, que alguns dizem presidir as Things (assembleias dos homens livres).

Como era o culto a Balder?

Conforme Faur (2007), há poucos indícios da existência de um culto organizado a Baldur, sua importância parece resumir-se à sua morte e ressurreição no Ragnarök. Baldur era um deus amado por todos os outros deuses, por ser belo, radiante, justo e sábio. O único deus que não o amava era o invejoso Loki, que tramou a sua morte.

Balder e Loki

A maioria das lendas sobre ele diz respeito à sua morte. Depois que ele e Frigg tiveram um sonho em que viram sua morte (sonhos são proféticos na mitologia nórdica), Frigg pediu que toda a criação prometesse não ferir Baldur, apenas esquecendo de pedir ao visco, pois ela considerava-o inofensivo. Histórias islandesas contam como os deuses se divertiam atirando objetos nele (sabendo que ele era imune a danos). O deus cego Höd, enganado por Loki, matou Baldur ao atirar visco, a única coisa que poderia ferí-lo.

Depois do funeral de Baldur, o mensageiro Hermod foi enviado para Hel (a deusa da terra dos mortos também era conhecida como Hel) para pedir o retorno de Baldur. Hel pediu que todos os seres da criação chorassem por Baldur, e todos os seres choraram, exceto a giganta Thokk (que era Loki disfarçado), que recusou a chorar as lágrimas que livrariam Baldur da morte.